Efêmera Vida

De relance, como um vulto, a vida passa, mescla de romance e todas as outras experiências boas e ruins.

Somos flores do asfalto doando o nosso melhor, querendo ter valor, querendo receber amor e amizade.

Quando vemos é tarde, ela já não está lá, a vida, tão sentida, mas querida e em nome da qual há tantas bravatas.

Não há dinheiro que a compense, a louca, efêmera e encantadora vida, apesar dos momentos de cisão e despedidas dilacerantes.

Em meu fascínio não compreendo bem certos desígnios e caminhos, mas a minha flor agarra-se firme em toda a sua essência ao asfalto que me prende ao rés do chão, na fenda onde a semente encontrou um filete de terra.

Nem o maior tufão me arrastará antes do tempo, nem a você, a vida é relance, mas estamos atentos e confiantes.