Perigo Iminente

Mulher! Não se vá! Precisamos de ti para regar a vida, aleitamento para o filho que nasce, afeto para o homem que te espera.

O sol, ao despontar amanhã precisará das suas habilidades na arte do acabamento para colorir o mundo, que está acinzentado, cheira a fumaça. Há perigo!

Não se vá! Deixe que realize em você, Deus.

Sorria mais, você pode! estude, sim, estude um modo inteligente e simplificado para desatar este novelo que a deixou órfã, sozinha para o amar e ser amada.

Ficou distante necessitar de prova que tem inteligência e competência para virar o mundo do avesso em busca do sucesso e realização. Firmou sua autossuficiencia.

Não! Me dê a chave, auxiliá-la-ei com estas palavras que expresso como canto para que saia da clausula, lugar que por conta própria se deixou levar para não se expor à dor da rejeição, subordinação, balança injusta que reduziu sua grandeza às qualidades primeiras, gênero que gera, pari outro ser vivo, ficando com o lado mais pesado, sem mais.

Tens alma! Mantenha-se na ideia.Tens alma. Ouse pensar que podes ir além, e ainda, ser mulher, alma que é visitada pelo Espírito Santo quando concebe. Como também, energia que cria o novo.

Por mais distante que chegaste, não esqueças, saiba voltar. És mulher.

Vamos! Me ajude também não desistir. Saia!

Juntas, conseguiremos olhar para frente, cumprindo aquilo que nos foi predestinado. Abaixo aos anestésicos, refratores artificiais da dor. Eles, logo cessam, ficam os efeitos.

Precisamos da lucidez frente ao ciclone da loucura que ganha espaço, e se aproxima, contaminando o homem e a mulher de bem , e o rebelde. Reajamos, para a manutenção e perpetuação da espécie, que assim seja.

O amor é real. Busquemos dentro.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 18/02/2018
Código do texto: T6257699
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