Quem mandou ter um bocão...
Pronto, bastou eu falar que no mar gaúcho não tem tubarão apareceu um. Não simpatizo com tubarões. Aliás, toda vez que entro no mar (até faz tempo que não entro), sempre tenho a impressão que vou dar de cara com um deles. Se é coisa que não precisava existir neste mundo era tubarão, que ficassem na Austrália, no Japão, na... Acho que foram os filmes que me botaram este medo. Só de imaginar a barbatana de cima do cretino do tubarão, já tenho náuseas, fico aniquilada. Em qualquer filme de tubarão, sempre tem aquela coisona para fora circulando um barco, um vivente, uma ilha, alguma coisa. Mesmo estando com água no joelho e numa praia sem o bicho, eu consigo ver a infeliz da barbatana a quilômetros de mim. Não sei se é cármico, sei lá se numa outra vida fui atacada pelo monstrão, juro, até sonho. Com tanto lugar neste mundo, o animal de Deus me aparece aqui, perto da minha praia, somos tipo vizinhos. Dizem que o bichinho não ataca, não acredito, até siri ataca, se gruda no pé da gente, e na crise em que vivemos, eles devem andar famintos. É um tubarão-baleia, nome nada meigo, duas coisas assustadoras ao mesmo tempo: tubarão e baleia, isto desanima... Fiquei mal por saber que ele está aqui no Rio Grande. A criatura, além de ser tubarão, ainda carrega o “baleia” no nome!!! deve ser gigantesco.
Acho que a minha paixão pelo mar se encerra aqui, é o fim. Daqui a pouco mais vou dormir, aposto que o desgranido vai estar no meu sonho e rindo da minha cara.
Beijo a todos!