Já vivi de reciprocidade.
Se me amavam, eu amava.
Se eram bons, eu era boa.
Se eram amáveis, eu era amável.
Se eram solícitos, eu era solícita.
Se eram antipáticos, eu ignorava.
Se eram maus, eu sofria.
Se eram perversos, eu me intimidava.
Se me amavam, eu amava.
Se eram bons, eu era boa.
Se eram amáveis, eu era amável.
Se eram solícitos, eu era solícita.
Se eram antipáticos, eu ignorava.
Se eram maus, eu sofria.
Se eram perversos, eu me intimidava.
Não vivo mais de reciprocidade.
Os meus sentimentos se tornaram independentes.
Não importa o que sentem. Eu sinto.
Posso amar, àquele que não sente amor.
Posso ser boa, àquele que não conhece a bondade.
Posso ser solícita, àquele que somente conhece o egoísmo.
Posso ser simpática, àquele que vive na hostilidade.
Ainda me intimido com a perversidade.
No entanto, não se aprende tudo de uma vez.
Os meus sentimentos se tornaram independentes.
Não importa o que sentem. Eu sinto.
Posso amar, àquele que não sente amor.
Posso ser boa, àquele que não conhece a bondade.
Posso ser solícita, àquele que somente conhece o egoísmo.
Posso ser simpática, àquele que vive na hostilidade.
Ainda me intimido com a perversidade.
No entanto, não se aprende tudo de uma vez.