Eu moro em um canto do meu eu, em mim fico bêbado e viajo a noite para alimentar minha vivencia. Estou doente, sigo vivo, sonhando vendo o tempo passar, tento perdoar as silenciosas palavras e o tempo passa entre a ampulheta...até raiar o dia escondido sob um livro, as vezes tela fria de um celular falando, ouvindo músicas e poesias, muitas vezes com a minha própria voz... há coisas que me assustam um pouco. Lá embaixo as pessoas caminham, ouço a cidade longínqua e o sussurrar da noite, as adormeço no silencio do meu eu. De repente acordo com gritos da alma, que não me incitam a calma, com os passos da vida que vão... vão, vão e quem sabe vêm e não sei. Algo me faz frio o coração. Na rua há sombras que caminham e a vida me ultrapassa e eu aqui como se pedisse esmola ou um pedaço de pão, um pouco de mais de vida e calor para sobreviver. O vento molda o céu e todo o meu corpo, nada posso fazer, espero que o bom Deus venha para me convidar para me aquecer perto dele. Deve haver anjos que me levem a ele... para fazer este pesadelo acabar e sigo num rito de paralisa em cadência com a esperança e com ela minha vida ao menos dança em gotas, mesmo sem abundância... nesta noite, uma segunda de fevereiro... A falta de amanhã levanta a voz e me empurra para a necessidades que talvez nunca tenha. O céu está cinza e o frio não convida, até a lua acabou tonta e se esconde na poluição. Mas eu tenho uma fada, fada as vezes não, não sei, mas uma boa foda, que chamo de amada, as vezes enche o saco, acho que fica com a asa queimada... mas heroína porque para me aturar chatão deve ser bem soda... vou para a janela esperar o sol e novo amanhã contando as horas, esquecer todos os padrões e viver a minha realidade! Como um poeta, livre como os ventos a empurrar os meus lamentos. Acabada a hipocrisia, vou nos meus pensamentos embora! Mesmo que siga sem saber onde vou, o amanhã a Deus pertence... Eu só quero amor, alegria, bom humor, que se foda os trocados, não é o dinheiro que me trará saúde e felicidade, esse tenho para algumas gerações, se eu morrer que seja feliz e com a mão no coração... Bem-vindos à minha realidade!
Eu moro em um canto do meu eu, em mim fico bêbado e viajo a noite para alimentar minha vivencia. Estou doente, sigo vivo, sonhando vendo o tempo passar, tento perdoar as silenciosas palavras e o tempo passa entre a ampulheta...até raiar o dia escondido sob um livro, as vezes tela fria de um celular falando, ouvindo músicas e poesias, muitas vezes com a minha própria voz... há coisas que me assustam um pouco. Lá embaixo as pessoas caminham, ouço a cidade longínqua e o sussurrar da noite, as adormeço no silencio do meu eu. De repente acordo com gritos da alma, que não me incitam a calma, com os passos da vida que vão... vão, vão e quem sabe vêm e não sei. Algo me faz frio o coração. Na rua há sombras que caminham e a vida me ultrapassa e eu aqui como se pedisse esmola ou um pedaço de pão, um pouco de mais de vida e calor para sobreviver. O vento molda o céu e todo o meu corpo, nada posso fazer, espero que o bom Deus venha para me convidar para me aquecer perto dele. Deve haver anjos que me levem a ele... para fazer este pesadelo acabar e sigo num rito de paralisa em cadência com a esperança e com ela minha vida ao menos dança em gotas, mesmo sem abundância... nesta noite, uma segunda de fevereiro... A falta de amanhã levanta a voz e me empurra para a necessidades que talvez nunca tenha. O céu está cinza e o frio não convida, até a lua acabou tonta e se esconde na poluição. Mas eu tenho uma fada, fada as vezes não, não sei, mas uma boa foda, que chamo de amada, as vezes enche o saco, acho que fica com a asa queimada... mas heroína porque para me aturar chatão deve ser bem soda... vou para a janela esperar o sol e novo amanhã contando as horas, esquecer todos os padrões e viver a minha realidade! Como um poeta, livre como os ventos a empurrar os meus lamentos. Acabada a hipocrisia, vou nos meus pensamentos embora! Mesmo que siga sem saber onde vou, o amanhã a Deus pertence... Eu só quero amor, alegria, bom humor, que se foda os trocados, não é o dinheiro que me trará saúde e felicidade, esse tenho para algumas gerações, se eu morrer que seja feliz e com a mão no coração... Bem-vindos à minha realidade!