Mente cativa não cativa
Mente cativa não cativa o amor próprio
Correu atrás da alma, esta que não quer descansar.
Com os braços e as pernas livres, a mente cativa não cativa o amor próprio. Refez o traçado por cima da multidão, era só no caminho,
querendo chegar a lugar nenhum sem perceber-se.
No que não se impõe limite, se perde o freio. Mirar o vulcão, perca de tempo, deixa atrás de si o dragão, sem recordar as mãos que teceram sonhos com fios do prateado das estrelas, focando o desejo,
vive à morder desalentos, por que o resto do sonho da noite, se torna sempre passado que não lembramos mais.