DESTINO
Uma semente gemina num chão duro de pedra pisada;
Vai virar uma plantinha teimosa, quase sem força, exposta á frio e calor;
Espera e confia que esta seja sua sina, ornar e enfeitar a estrada;
Apesar de não entender fica ali cuspida, pisoteada e judiada, na companhia da dor.
Tem pessoas que são assim, mesmo assim deste jeito;
Incompressível para os outros entenderem de onde vem essa força calada e resignada;
Estende as mãos para aqueles que se dizem serem amigos do peito;
No fim é apunhalado e tem o mesmo destino da flor que morreu, no calar de uma fria e longa madrugada.
Uma semente gemina num chão duro de pedra pisada;
Vai virar uma plantinha teimosa, quase sem força, exposta á frio e calor;
Espera e confia que esta seja sua sina, ornar e enfeitar a estrada;
Apesar de não entender fica ali cuspida, pisoteada e judiada, na companhia da dor.
Tem pessoas que são assim, mesmo assim deste jeito;
Incompressível para os outros entenderem de onde vem essa força calada e resignada;
Estende as mãos para aqueles que se dizem serem amigos do peito;
No fim é apunhalado e tem o mesmo destino da flor que morreu, no calar de uma fria e longa madrugada.