porta-estandarte
cruzam a ponte, os desassosegados,
apressados, caminham pelo monumento sagrado em total desvaria,
ávidos por um momento ardente que seja,
que baste.
sim, é meio-dia embebido pelas zilhões
de saudades deixadas pelos nossos
corpos-passageiros,
os carros que trafegam em sentido colapso à nostalgia, bem-feito.
mau-feito é o trânsito dos espíritos saudosos que se estrepam e se consomem no curso
das esquinas. o porta-retratos,
não guarda-chuvas.