Senhora

Ah! Senhora,

Sempre sem hora

para a senhora!

Mas, com hora

para no mundo tudo,

para o café

para fazer o filé

para o rapapé

para o banzé

para a boa-fé

para ir à Baturité

Se conserte e acerte-se

Desperte!

Que nem a senhorita Anitta

Que ainda com casca de ferida

Às seis da matina

Limpando a retina

O bafo examina

E logo fascina,

Pois toma nectarina

Ler Cora Coralina

Escuta Nina e Ana Carolina

Viaja para Argentina

E como clandestina

Vaga na surdina

E tu? Senhora!

Enquanto isso...

Tece os dias mais plenos

De Janeiro à Janeiro

E para Anitta dá um aceno

Bem sereno

Teresa Bourbon
Enviado por Teresa Bourbon em 21/01/2018
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