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O CAMINHO DE CASA 
Ysolda Cabral


 
Num pulo ligeiro, tal qual menino travesso, um gato ligeiro, gargalhando pura alegria, saúde e liberdade, pegaste um floco de nuvem branquinho e me deste, como se floco de nuvem fosse flor.

Em minhas mãos, do lindo e inusitado presente, ainda sinto o frescor dês que, o guardei no coração como meu bibelô mais precioso.

O dia mal começara e já brincávamos na areia da praia, envoltos de Céu e Mar do mesmo tom de azul... Nada falávamos. - Não precisava!

Sorríamos com o Vento que se ocupava em recortar as nuvens, em flocos, para as flores que me davas, enquanto assanhava os nossos cabelos.

Ali ficamos até a hora do Ângelus quando juntos rezamos a Ave-Maria e foi aí que tudo mudou...

A noite se fez mais bela e brilhante de Estrelas, só porque entre elas brilhavas tu.

E, entre o brilho de Estrelas e de lágrimas, foi difícil encontrar sozinha o caminho de casa.

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Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
Tristeza, ou saudade, sem pudor.
 

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Para escutar a música de fundo, acesse:

 
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