Trilogia!(Desterro!)

Ai terra minha, minha terra, que dores me arranca do peito,

Casa minha, minha casa, que retorno, lastimoso e saudoso,

Caminhos que trilho, desolado, a passos moribundos,

Aceita, pois me aceita, este desterrado!

Ai cacos de espelho, deixados ao relento, num canto do passado,

-Quebrado pela minha ira!

Por este homem desalmado, triste, solitário!

Pedaços de espelho, que quebrei por medo...

Medo de por ti ser refletido!

Passado, passado, metros de lembranças, que quietas fazem o trançado,

Da malha de minha vida, rota... Amassada!

Vida, minha vida!

Que por ora pulsa, com a brisa que passa...

Como uma torrente de água que passa,

Minhas mágoas por mim aparecem,

Sou eu que caminhante te procura,

Que velho te procura,

Que morrendo te procura,

Caminhante lento a tua procura, terra minha,

Meu chão, meu leito!