Os apegos que a gente não vê

Raiva, injúria, sentimento de solidão.

De quem foi a culpa afinal, se não de mim nem de você?

Quem consegue ouvir os apelos do culpado, anestesiado de medo?

Estamos mais preocupados em termos razão.

Não conseguimos se acertar, nem se admirar,

sem nos lançarmos em um poço

de profundo desgosto quando brigamos.

São elas, as acusações.

O culpado, não tolera desconfortos, ele nos conhece

e conhece até demais..

Nosso coração.

E ele, de tão grande, de grande não tem nada.

Ele não fugiu para lugar algum, apesar das atormentações, das injúrias, dos afrontos.

Ele continua onde sempre esteve, porém

Com um muro à sua espera,

E caso puderes, não me culpe

Caroline Pires
Enviado por Caroline Pires em 12/01/2018
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T6224370
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