Os apegos que a gente não vê
Raiva, injúria, sentimento de solidão.
De quem foi a culpa afinal, se não de mim nem de você?
Quem consegue ouvir os apelos do culpado, anestesiado de medo?
Estamos mais preocupados em termos razão.
Não conseguimos se acertar, nem se admirar,
sem nos lançarmos em um poço
de profundo desgosto quando brigamos.
São elas, as acusações.
O culpado, não tolera desconfortos, ele nos conhece
e conhece até demais..
Nosso coração.
E ele, de tão grande, de grande não tem nada.
Ele não fugiu para lugar algum, apesar das atormentações, das injúrias, dos afrontos.
Ele continua onde sempre esteve, porém
Com um muro à sua espera,
E caso puderes, não me culpe