Antonio de Albuquerque
O Outro Dia
Acordei qual alguém que na correnteza
Do rio deixou o vendaval levar
Tudo que aconteceu num tempo que passou
Agora sinto imensa vontade de mudar
E,liberto para percorrer pelas várzeas
Tal o vendaval levando
O que me aprisionava
Transformando lágrimas em luz
Varrendo a tristeza e a dor
Trago de volta minha felicidade
No jardim, apreciando as árvores
Com folhas renovadas e flores
Enfeitando meu olhar
E, sobre elas garranchos úmidos
pelo sereno matutino, entendi
Que testemunharam a partida
Das possibilidades de tudo
Que não realizei
Sem falar, quero pensar
E, refletindo abrir as portas
Do meu interior, tangendo
Para o espaço o que parecia
Ser felicidade, visto que
O sábio é aquele que basta
A si mesmo e que encontra
A felicidade em si mesmo
Escuto sons ficando entre palavras
Alvissareiras e pensamentos alhures
Nesse olhar regado pela força
Que me faz sonhar, sofrer
Sorrir e amar, eu sigo viajando
No meu céu, depósito de saudade
E de fecundas lembranças
No silêncio onde sorrindo
Me encontro com o criador
Do rio deixou o vendaval levar
Tudo que aconteceu num tempo que passou
Agora sinto imensa vontade de mudar
E,liberto para percorrer pelas várzeas
Tal o vendaval levando
O que me aprisionava
Transformando lágrimas em luz
Varrendo a tristeza e a dor
Trago de volta minha felicidade
No jardim, apreciando as árvores
Com folhas renovadas e flores
Enfeitando meu olhar
E, sobre elas garranchos úmidos
pelo sereno matutino, entendi
Que testemunharam a partida
Das possibilidades de tudo
Que não realizei
Sem falar, quero pensar
E, refletindo abrir as portas
Do meu interior, tangendo
Para o espaço o que parecia
Ser felicidade, visto que
O sábio é aquele que basta
A si mesmo e que encontra
A felicidade em si mesmo
Escuto sons ficando entre palavras
Alvissareiras e pensamentos alhures
Nesse olhar regado pela força
Que me faz sonhar, sofrer
Sorrir e amar, eu sigo viajando
No meu céu, depósito de saudade
E de fecundas lembranças
No silêncio onde sorrindo
Me encontro com o criador