Hora ...Agora



Coisas do sentido?
Quem Sabe?

Vai saber se a caneta dos dedos
Seja a mesma que inscreve escreve e desenha nossas vidas
Duplamente sentida
Como se fosse dois mundos
Como se saudade trouxesse
O licor da dor aliviando com goles de amor...
Ah esse tempo corre aqui é acolá
São voltas na mesma estrada
São ponteiros angustiados
Pelo trabalho a milhares de anos
Pela sombra do sol no solo
Por metais apontando números
Que são exatos até causarem...
Mesmo assim, parado no canto da parede
O tempo incrivelmente segue seu turno.
Ora nas galáxias a serem exploradas
Ora planetas gêmeas da terra
Ora lua cinza sem ilusão
Ilumina águas no meio a escuridão.
Bem sabes que a felicidade também bate cartão
Hora extras?
Por vezes solidão...
A alma anda nas ruas com o a pedir um pão...
A saciar o que não vê
Uma fome vem da mesa farta
Os rostos passam
No pretérito somado ao presente
E ao futuro sem ponteiros
O tempo corre
Anda
Não perde sua hora
E nos as vezes perdemos o trem
Da estação de glórias
Vitórias
muito pouco são derrotas
Investidas no oculto da memória
Riscando o que fora apagado
Sem permissão do caderno
Da infância 
Da adolescência
Dá margem crítica da paciência
O tempo
É velho
Troca suas vestes
figurinos
Da sua moda
Época se
Hora do agora.
isis inanna
Enviado por isis inanna em 29/12/2017
Reeditado em 29/12/2017
Código do texto: T6211188
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