Dona de casa corta o choro.

Dona de casa se imunde,

é o tudo que não é nada.

Duma insegurança em si,

É o choro meigo e a rebelde direção da raça.

De mãos seguras e pensamento delirante,

Conduz o povo: Ser opinião e nada mais.

Quem é ela que manipula os alimentos pelo preço do touro,

prepara-o que nem titã: salva o menino e ama a menina.

Dona de casa se imunde

Tome a fumaça e mova-se.

Alimente-os até vê-los vingar,

Faça-os pulsar e incite-os para agir.

Ame ou deixe-os,

Confie ou esqueça,

Lave ou peça,

Vicio da medida, escolha desenfreada da amada,

Medos de mim, - decide!, espere e se confunda.

Quem sou eu aqui esperando um beijo? - Cansei!

Minhas medidas vão as tantas.

Quero beber um vinho,

sentir o sabor da vida,

dona de casa,

das verduras e do cheiro das frutas,

já não sei mas se é doce ou se é amargo:

- Sonho.

Pingado
Enviado por Pingado em 27/12/2017
Reeditado em 27/12/2017
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