Dona de casa corta o choro.
Dona de casa se imunde,
é o tudo que não é nada.
Duma insegurança em si,
É o choro meigo e a rebelde direção da raça.
De mãos seguras e pensamento delirante,
Conduz o povo: Ser opinião e nada mais.
Quem é ela que manipula os alimentos pelo preço do touro,
prepara-o que nem titã: salva o menino e ama a menina.
Dona de casa se imunde
Tome a fumaça e mova-se.
Alimente-os até vê-los vingar,
Faça-os pulsar e incite-os para agir.
Ame ou deixe-os,
Confie ou esqueça,
Lave ou peça,
Vicio da medida, escolha desenfreada da amada,
Medos de mim, - decide!, espere e se confunda.
Quem sou eu aqui esperando um beijo? - Cansei!
Minhas medidas vão as tantas.
Quero beber um vinho,
sentir o sabor da vida,
dona de casa,
das verduras e do cheiro das frutas,
já não sei mas se é doce ou se é amargo:
- Sonho.