"A morte Do Amor Próprio De Uma mulher"

Hoje o marido dela ...

O marido no papel.

O o ex marido desde o dia em que ela conseguiu fugir da cela pela primeira vez.

Ela correu o máximo que pode ela voou o quanto suas forças dava.

Ela correu para longe, bem longe do seu algoz.

Ela chegou há um lugarzinho no meio do nada e começou observar que os passarinhos voavam livremente bailando no ar.

As borboletas beijavam as flores enquanto suas asas coloridas batiam e reluziam suas cores nos raios do sol.

O vento acariciando seu rosto e indo para um destino para ela incerto ,mas que seguia dançando livremente num compasso da liberdade. Ao entardecer

chegando a noite e ela precisou voltar para o seu cativeiro pois a escuridão da noite guardava muitos segredos e continham muitos perigos.

Ela voltou para casa reflexiva...

Num lugar onde ela não era nada era onde ela queria está.

Onde ninguém existia era onde seu "ser" queria morar.

Onde fosse silêncio constante reinando e pairando no ar era o oxigênio que ela queria respirar .

Ela esteve ...

há tantos anos, ela esteve abandonada a própria sorte buscando a sorte até que que nem mais a esperança ela deixou de esperar. Chegando a beira do cais açoitada pelos vendavais ela parece ter tomado a difícil decisão, coragem para enfrentar o seu turvo destino.

Coragem para se levantar e mesmo se arrastando seguir em frente e aprender a voar .

Decidida lançou-se no mundo com um resquício de vontade de realizar-se. Um pouco. Ela parece ter um sonho.

Ser livre bater as asas e voar.

Mas lá está ela por tanto tempo prisioneira, ela não sabe voar ,e, todas as vezes que tentou voar ,pobre ave, ele veio com a tesoura suas asas cortar a deixando no chão chorosa e sem forças para continuar .

Ele e suas lisonjas declarações de amor a pedindo sempre em amor ,seus desejos é sacrifício.

Ele a oferece em libação numa pedra onde a sangra tocando seu corpo que repugna seus toques.

Então ela num súbito corre molhando-se em prantos vilipendiada em sua alma morrera bem ali sobre a pedra.

Pode o carcereiro amar o seu prisioneiro?

Ele "o ama" tanto que a tem por trofeu.

Ele "o ama" tanto que a prende na gaiola para ter o cantar dela ainda que ela ao cantar exprima com choro e pranto.

A cada palavra que sai da boca dele para acaricia-la é uma fincada no peito.

A cada palavra de afago dele é como tirar o ar que ela respira.

A cada palavra dele fazia o estômago dela se revirar em náuseas de um amor que era só dele.

Ela o tinha como um passageiro do seu navio, um forasteiro fugitivo de uma terra desconhecida conhecida como usurpador, ele embora não tenha consciência, é o tormento nas mais tempestuosas e revoltas ondas do mar.

Ela o tinha como o carrasco que possuía as chaves da sua liberdade.

Ela o tinha como um amigo inimigo.

De repente ela acorda da dormência onde já adormecida por séculos.

Agora ela não aceita suas palavras lisonjas.

Agora ela ela jamais será tocada novamente pelos seus desejos.

Então ela corre...

Ela voa para bem longe do alcance dos seus olhos.

Ela sabe que a morte a segue.

Então ela toma uma decisão...

Ela abraça a morte.

Ela chega no precipício e pula para os braços da morte que a chama pelo seu nome.

Ela se foi para o infinito e nunca mais ele a tocará novamente ou cortará suas asas porque agora ela prefere voar e no espaço virar poeira cósmica do que ser violentada por ele.

Ah! Se ela soubesse que a liberdade mora dentro dela!

Ah! Se ela soubesse que a força que lhe falta reside em cada átomo que corre nas suas veias!

Ah! Ela correria para os braços do mundo de encontro a liberdade!

Ah!ela correria e fugiria descendo as correntezas do imenso mar de encontro ao vento.

Ah! Se ela soubesse que suas asas está, é só bater e voar.

Ah! Se ela soubesse que não precisa ficar e "ser" sendo que pode "ser" somente, se ela se libertar das correntes que seus conceitos a prende . Ah! Quem dera se ela soubesse!

Ivankni
Enviado por Ivankni em 27/12/2017
Reeditado em 27/12/2017
Código do texto: T6209705
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