PEDREGULHOS
Ainda que ausente ou distante
saiba sempre que não estou longe;
Pois te levo na memória.
Um poeta nunca e jamais estará só.
Pois te trago comigo, dentro de mim.
Mesmo no silêncio, sempre te ouço.
No bater do meu coração, que é teu...
esse que jamais neguei a ti
Apenas entenda que acabou...
E nas infindas teorias fictícias de minhas notas e cantigas
o contra-peso de minhas palavras que irão
seguir na estrada da vida sem você.
sobreponho na mala gigantes lembranças nossas
espalho os respingos de minhas virgulas
para deixar baixar a poeira das tristezas escritas .
Levo comigo uma fatia de pão
essa fatia que apenas dei o nome de saudade.
E no profano verso que sentes o vazio
de nossas noites, das loucuras e dos lascivos beijos
o seu esplendor em orgasmo da última tentação,
Estará guardada comigo o súbito do coito
dilacerado entre o abraço e o aperto de mão
E nesta concreta decisão de por um fim;
Não tenhas duvidas és para mim uma Diva
meu início, meio e fim
E no entremeio dos longínquos espasmos de sensações em
que minhas palavras causam diferentes reações.
Caiu por terra a última lágrima do amor
Dissabor que perdeu a cor, sangra com a partida
vive as duras penas pois já não é mais amor.
E se algum dia nossos caminhos se cruzarem novamente corresponda com um sorriso
Perdoe minhas palavras e a blasfêmia de agora
não diria: Eu te amo.
Pois eu te amei
Mas agora,,,
Adeus.