VAQUEIRO VALENTE

VAQUEIRO VALENTE

Fui vaqueiro valente e apaixonado

Aboiando de verdade...

Longos gritos nas quebradas...

Eu conduzia minha boiada.

Juntando o gado disperso...

O vaqueiro fazia sucesso.

Chapéu de couro, gibão, perneira.

No seu cavalo montado...

O vaqueiro tangia o gado.

Livrando-se dos espinhos de jurema...

O vaqueiro faz o poema de timbre descente.

Vaqueiro meu grande amigo

Cabra bom cabra da peste,

Viraste a cultura do Nordeste.

Cantam a vida espinhosa.

E de perigo em perigo

Jamais será pustema

Terás vida gloriosa.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 23/12/2017
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