SOLO DE VIOLINO
Quando eu morrer, não quero choro, não quero velas (nem mesmo uma fita amarela), não quero a breguice das coroas de flores; dispenso duvidosos discursos... Nada de rezas e orações. E, sobretudo, poupem minha alma da insuportável tortura de um terço! Me bastará um solo de violino, com um par de dançarinas clássicas, em brevíssima apresentação. Sobre o esquife, não me fará mal a deposição de uma rosa vermelha, solitária.