PRETENSO POEMA PARA A MENINA QUE, MESMO ALADA, NUNCA APRENDEU A VOAR
Dez anos se passaram...
De volta, encontro-te coberta
com a mesma palidez
da poeira que esconde esta cidade!
De que valeram as chaves todas que te dei?
Acaso te importaste em decodificar
a criptografia do meu verbo
a que chamas pecado?...
Voarei ainda outra vez,
mas com a certeza
de que a mensagem foi revivescida.
Volto, numa década qualquer,
e quero ver que rumo tomou tua vida!