Divagando
Por mais que eu queira dizer, que queira explicar não poderia fazer talvez em metáfora.
Imagina que há em ti duas personalidades distintas.
Imagina que ambas sabem o que é certo ou errado.
Imagina ainda que ambas se enchem de coragem, para fazer o que é certo.
Mas, na hora da verdade, e no meio do conflito interior, lá se vai as boas intenções, a vontade de fazer certo, porque o amor é mais forte, e embora não seja certo, ele vence todas as outras vontades.
É nesta confusão de sentimentos que vives o teu dia-a-dia, que dizes o que não deves, e fazes o que não deves mas; com plena consciência das coisas que fazes.
Só porque uma parte de ti, pensa assim e a outra, diz porque deixas de fazer o que queres com quem gostas? Porque te privas e privas quem amas de ter-te, porque te preocupas com quem não deves se nunca soube fazer feliz de quem gostas.
Repara que ao tomar tal atitude estas a magoar quem já foi por demais magoado.
Não tens esse direito, é estranho eu sei.
Muito estranho para mim em especial, esta dualidade de sentimentos tendo por fundo um que esta bem a tona, bem definido em todos os contornos, um sentimento lindo, tão profundo o amor.
Esse sentimento de que chamo o rei dos sentimentos, sem ele nada se faz, amor pelas pessoas, pela natureza, por tudo, em especial por ti.