O aprendiz
No canto do corredor que sem correr mais
Procura paz e observando seu próprio pensar
Em passos mais leve no quarto entrar
Cômodo mais íntimo é um incômodo ficar
Aparência de tchau, sinais em olhares
Palavras de silêncio em sonhos tornar
Frívolo coração, incertezas abundantes
Variáveis constantes, cosseno sem seno
Sempre tangente e como gente contar
Obedecer e com isso aprender difícil fazer
Agora em aula na prisão sem grades
Não dá pra ensinar.