VÔO DOS ABSURDOS
Juliana Valis
Não pretendo alçar-me ao vôo dos absurdos,
Diluídos no mundo como vértices de leviandade,
Definitivamente, tenho sonhos mudos,
Irradiados como fótons de uma tempestade
De amores, de enigmas, de esperanças...
E, nas cores do verso que nos invade,
Tantos amores transbordam, suplicando luz,
Além das dores de uma potestade
Chamada "inépcia", em cores de uma cruz
Que só mesmo a alma pode decifrar...
Por tudo isso, tenho apenas versos
Assim, dispersos, em labirintos tantos,
Que nem sei dizer como são tão imersos
Esses meus sonhos entre risos, prantos,
Enfim, nós mesmos somos universos,
Entre emoções, sentidos e quaisquer encantos.
Juliana Valis
Não pretendo alçar-me ao vôo dos absurdos,
Diluídos no mundo como vértices de leviandade,
Definitivamente, tenho sonhos mudos,
Irradiados como fótons de uma tempestade
De amores, de enigmas, de esperanças...
E, nas cores do verso que nos invade,
Tantos amores transbordam, suplicando luz,
Além das dores de uma potestade
Chamada "inépcia", em cores de uma cruz
Que só mesmo a alma pode decifrar...
Por tudo isso, tenho apenas versos
Assim, dispersos, em labirintos tantos,
Que nem sei dizer como são tão imersos
Esses meus sonhos entre risos, prantos,
Enfim, nós mesmos somos universos,
Entre emoções, sentidos e quaisquer encantos.