A COR DO NADA
Essa mesa de fogo explode a cinco metros de mim. Um horror.
Uma nave alienígena passa novamente sobre minha cabeça, é enorme, não faço a menor idéia o que esses caras querem comigo.
O vento bate forte nas janelas do castelo de cristal, elas se quebram como glacê.
A moça não para um minuto de passar um batom horrível nos lábios.
A única coisa que não se move aqui são as nuvens.
Minha calca larga, preciso urgente de um cinto.
Essa doença me consome, não vejo saída.
O mar esta calmo e as estradas por todo o pais estão nervosas.
Pego uma rabeira no próximo caminhão e vou embora, sumo, desapareço, me escafedo dessa selva idiota, estúpida e sem sentido.
Continuo um romântico no árido agreste.