A COR DO NADA

Essa mesa de fogo explode a cinco metros de mim. Um horror.

Uma nave alienígena passa novamente sobre minha cabeça, é enorme, não faço a menor idéia o que esses caras querem comigo.

O vento bate forte nas janelas do castelo de cristal, elas se quebram como glacê.

A moça não para um minuto de passar um batom horrível nos lábios.

A única coisa que não se move aqui são as nuvens.

Minha calca larga, preciso urgente de um cinto.

Essa doença me consome, não vejo saída.

O mar esta calmo e as estradas por todo o pais estão nervosas.

Pego uma rabeira no próximo caminhão e vou embora, sumo, desapareço, me escafedo dessa selva idiota, estúpida e sem sentido.

Continuo um romântico no árido agreste.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 09/12/2017
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