Embalada
Hospedo-me no nosso recanto.
Transito entre as cidades.
Disfarço bem os sentimentos.
Há dias que saio sem destino.
Mas ficar deitada mole não é opção.
Fecho o quarto, me afasto dos aviões, busco paisagens já vistas por nós. Bebo até pelos olhos toda cor, engulo os sons.
As vezes espero sei lá o que.
Gozo uma brisa que a alma pressente.
Penso no livro do amado viajante e sorrio.
Isto me entretêm e há de entretê-los em breve também.