MUITA ESPERANÇA
MUITA ESPERANÇA
Aqueles que por acaso, lerem estes versos mal lavrados podem achar engraçados ou sem graça alguma, que ao povo leigo dedico.
Em que mais fará do conhecimento um alento, a esperança, frutos de experiência terás vencidos pedras e espinhos na estrada longa dos destinos;
É desejo, esperança ou apenas lembrança dos bons tempos que não voltam mais, seja astuto, altaneiro, nada de brejeiro e pudico. Escalando monte a monte, chegará o momento em que fará mais do sofrimento um alento para os meus desatinos.
Desde criança sonhei em ser grande não no tamanho, mas na sabedoria por isso estudei encantei meu estado pueril. Cresci e um belo dia ao raiar do dia estava de fuzil nas mãos, chegava então à hora exata de servir a pátria do coração;
Veio à esperança e a perseverança de ser capaz ainda rapaz sem conhecimento, mas a todo o momento pensava em ser viril. Não hostil, pensava, planejava minha carreira, enfrentando barreiras fortes e sutis enfim venci, um dia na milícia senti a delicia meu irmão.
A esperança é a última que morre, diz o jargão popular, o aprendizado começava, trabalhava o dia inteiro e pela noite avançava. O destino clamava, trabalhando e observando estudando e ajudando era minha destinação, muito pouco descansava;
Era a vida que clamava aos poucos me chamavam para descortinar os segredos da vida, esperança e glória, abarrotava minha história de honras e vitórias sem ressentimentos, mas o conhecimento iludia meu destino era a suada vitória.
Segue adiante não temas as algemas que tentarão te colocar, as frases cruéis que escutas na labuta são cruéis; parecem escarcéus, calúnias, sarcasmos, lutas que te buscam destruir, vá em frente que atrás vem gente um passo a mais aos lauréis.
Seja prolixo ou rebuscado não importa pode ser lorota dos orgulhosos e presunçosos, que querem denegrir. Por despeito ou inveja não cortejo este desejo de meus adversários, não sou letrista nem contista, sou apenas um vil a ressurgir.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA