Desabafo de um poeta
Ha tempos em que me vejo assim,com uma caneta na mão,uma folha de papel em minha frente, e um monte de palavras para dizer, porem ainda entaladas nas garganta.
Eu aqui nesta solidão errante e profunda penso;
- Para que tanto desabafo e muitas palavras ditas e ainda mal compreendidas e interpretadas por um ser humano?
Será que com o passar dos dias e dos anos, com a evolução da ciência, a mutação da consciência virão ainda essas pessoas julgar-me mesmo sem saber quem eu sou ou o que essas pessoas pensam sobre sí mesma!
Ha momentos como esse,em que o sangue ferve com minhas razões na mescla de vagos sentimentos me misturo e viajo, me aprofundo numa musica, olho ao meu redor e vejo que por mais que eu esteja nesta viagem poética, existe ainda aqueles medriocres,tolos,ignorantes,pobres de espirito,digo que essas pessoas não me servem pra nada,pois de nada semeiam e eu busco nas lagrimas, o acalento e o tormento das chuvas e junto com os ventos conforto meus lamentos.
Então para quem não me conhece ou tão pouco saiba de mim, deixa-me apresentar,sou um poeta solitario,um passageiro do tempo,um poeta que por mais que chore, desabafe, cante, grite ou ainda permaneça calado,jamais uma nação irá entender o que penso, analiso, sinto, mentalizo, reflito e vejo; E ainda julgo a mim mesmo e deixo explicito meus pensamentos vagos perante aos outros, pois enquanto ainda estiver vivo tenrei sempre minha febre de direito e o clamor de defender a razão.
Entenda que não sou diferente de ninguem, simplesmente niguem é igual a mim,nem sequer mesmo uma nação; Pois passei,os meus quarenta e poucos anos procurando as repostas para minha vida,simplesmente quando as encontrei mudaram-se as perguntas.