Voz rouca
Nas pedras que encontra a dureza
Do solo que anda os aflitos,
O consolo que ninguém sabe
A cor ou em que cidade habita
Quando os céus resolvem fazem
Seus batuques de ira em dias
De chuva,
Quem cutuca um amor adormecido
Nas praças e nas brincadeiras
Deos que passam sem seus chinelos
E o buraco da sola conta
a cor das ruas que foram pisadas
Por moças, rapaziada
Desfiles das escolas uniformizadas
E os bêbados da madrugada...
Não sei que nome daria
A essa cantoria com minha autoria,
Se minha voz é rouca
Longe de ser cantora
Nessa vida passa no meio
De tantos loucos...Voz rouca.
Nas pedras que encontra a dureza
Do solo que anda os aflitos,
O consolo que ninguém sabe
A cor ou em que cidade habita
Quando os céus resolvem fazem
Seus batuques de ira em dias
De chuva,
Quem cutuca um amor adormecido
Nas praças e nas brincadeiras
Deos que passam sem seus chinelos
E o buraco da sola conta
a cor das ruas que foram pisadas
Por moças, rapaziada
Desfiles das escolas uniformizadas
E os bêbados da madrugada...
Não sei que nome daria
A essa cantoria com minha autoria,
Se minha voz é rouca
Longe de ser cantora
Nessa vida passa no meio
De tantos loucos...Voz rouca.