A Fórmula da eterna beleza
Adolescente em sua maioria é excesso, barulho, inquietação!
Não se recorta ou faz-se um corte etário capaz de dar conta
de definir plenamente essa faixa da população,
ou que permita enquadrá-la em teorias que expliquem
ou que tentem explicar porque não se adequam a este mundo,
provocando nele (ao agir) tamanha desacomodação.
A itinerância dos extremos e a extensão das desmedidas
são suas características mais óbvias. Não como rótulo.
Mas como algo intrínseco à sua condição de ser jovem,
quase uma dimensão de suas configurações biológicas.
Sem exceção. Basta olhar!
Mapeiem-se os genes da beleza, do belo e do sublime
e os descobrirão, de certo, em uma sequência de filamentos de (DNA)
de um(a) jovem, provavelmente, entre quinze e dezoito anos.
É impressionante perceber, ao observar-se, o quão belos(as) estão todos(as) os(as) jovens nessa faixa etária
independentemente de cor, raça, etnia, sexo, compleição física.
Basta observar com um pouco mais de atenção e perceberá...
O brilho nos olhos, a vivacidade e a gana em seu agir (des)medido.
Também, a vibração dos sentidos aguçados
ao explorar as múltiplas possibilidades desse mundo.
Desse, porque podem haver outros mundos. Duvida?
Então postule como oposição esta afirmativa a um adolescente
e verá surgir em suas argumentações, tantos mundos,
quanto jamais imaginou existir.
Provavelmente, a origem da pólvora e da turba,
vêm de estudos sobre as juventudes.
Quer descobrir o segredo da eterna beleza?
Então, (re) aprenda a ser jovem por todo o sempre,
independentemente de sua idade biológica,
pratique com frequência a inconformação.