O SILENCIO COMO RESPOSTA

O SILENCIO COMO RESPOSTA

A sinceridade às vezes me encanta

Ou espanta-me dependendo da celeridade da resposta,

Principalmente se ela vem incisa,

Concisa ou de maneira precisa, assusta-me.

Ela me revolta e reprime,

Na realidade se o silencio

É dado como resposta.

Deixa-me como um zero a esquerda,

Ou como uma carta de baralho

Que se descarta sob a mesa,

No carteado da vida, um ninguém.

Neste mundo de distopia,

Ela me deprime e agride,

Às vezes desconcerta,

A resposta em forma de silencio.

Quando o silencio em forma de resposta vem,

Para mim significa muito mais

Ele por si só diz tudo

Não me iludo, sei que as palavras, às vezes não dizem nada.

Fico em dúvida quando recebo o silencio como resposta,

Será que não queres ou de mim não gostas?

Esta duvida atormenta-me e me desola.

Por que o silencio, no meu entender,

Responde até aquilo que não foi perguntado

Não tenho como rebater

Pois nos meus pensamentos,

É o maior argumento quando vem de maneira perversa,

É difícil, de se entender.

Às vezes prefiro ficar em silencio

Para a ninguém ofender.

João Pessoa-PB, 25/09/2017.

Francisco Solange Fonseca

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 27/10/2017
Código do texto: T6154969
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