Afrisias
Menestrel de mim mesma, esculpo toadas que se findam em decrepitudes - (des)inquietadas do dia - mergulhadas na opacidade brumosa e turva da noite... Talvez o tempo de cinzelar palavras tropeçou em seu epílogo.... E quem se importa? A poeta que mora em mim se resume ao eco fugas dos seixos interiores... burgau de sentimentos que talvez não calham a outrem... penedos de meus pra dentro que agora adormecem neste silêncio que ouço.... O momento sopra essas afrisias e tudo vai silenciando em mim... É assim que se cala o grito na garganta e se tremulam finitos no açoitar do vento da vida....