Tecendo poesia à beira mar
Ouve-se o mar bailando em canções náufragas.
Todas adentrando corais.
Senta à beira mar, LINDA, e suaviza ventos em frescor.
Tece poesias ao tocar os pés na água.
Rochedos ouvem segredos trazidos de longe.
O sol se pende no infinito, deixando salgar seus raios.
Pele e maresia, areia e fantasia,
os castelos se desmancham com pegadas.
Olhar de LINDA é porto seguro, voltando para espumas no céu,
para o azul se deliciando no mar.
Composição mágica, a pele em brisa deixa perfume no ar.
Cabelos soltos, sorriso encantador.
Ondas de sentimentos, espumas sonhando banhos e nudez.
Há tantos luares caídos no mar...
O sol busca sua estrela e sua concha e se prepara para dormir.
A tarde fica linda, com LINDA sentada na areia...
Calmaria das águas, tal qual teclas de piano,
se desenrolam e tocam valsas nos pés dela.
LINDA encanta! Por todo mar é canto,
por todo ar é tanto mais LINDA ainda!
Por todo olhar, passam horizontes no seu corpo;
Ventos nobres do sul e do norte, ponteiam os vindos do leste e oeste;
E tudo se atrai pela paisagem perfeita, do mar e dela sentada na areia.
A tarde finda; o mar se aconchega para carícias de sonhos.
Em frente o sol, deixando a praia, um eclipse perfeito.
Lá vai LINDA... rastros e saudades na areia.