POEIRA DO TEMPO

Nos perdemos na poeira do tempo, no esquecimento, nas ondas do mar do lamento, que atormenta a todo momento. E o sentimento sublime, pouco a pouco, foi se perdendo, entre tantas noites de choro. Noites acordadas e nebulosas de fumaça, de tantos tragos de cigarros e de cachaça. De tantas repetições, na vitrola, de canções tristes de Lupicínio e de Cartola.