PAGINAS CONTADAS NUMERO 2
MEU RECANTO.
Quero mostrar a quem, este lugar, esta idéia
Onde tudo se é feliz, tem o sentimento
É espaço onde a alegria nos rodeia.
No sorriso de cada, não há real o tormento.
*-*
Têm as fontes, flores que brota entre pedras
Brutas, e na dádiva da natureza ali floresce.
Sem colher, embelezam ali permanece.
Lapidadas pelas palavras, por muitas eras.
*-*
É meu espaço, pedaço de terra, e céu
Deslumbra então um horizonte, é comenda
Um por do sol, quando a noite se fecha com o vel.
Aquieto, procuro me recolher, busco aconchego.
*-*
Cada verso que a natureza dita, encantamento
Repouso busca a idéia, ressarcir memória a instante
Sorrio, é de gratidão a cada santo momento.
Rouba então o sono, e se vai o sonho de repente.
-*-*
Terrinha que nos traz.
Tempo, e a ela sabe-se que se vai voltar.
Ao descanso, ao acaso, e a própria paz
Se posso não sei, de lá continuarei a amar.
INFINITO.
*-*
Infinito, é o que não se imagina
Traz de vez, a própria sina.
Cada tropeçar uma realidade.
*-*
Presente é de se viver
Cada instante hora de partir
Seguir em frente busca do prazer.
*-*
Hoje é real, posso assim olhar.
-*-*
Futuro é algo a se compartilhar.
PEDEM PASSAGEM
Lembro, respiro o prazo o espaço quer, não sei
Feliz, afobo, critica me impermeabilizo, me dissolvo.
É fato, ou meu retrato exposto, confuso, me desviei.
Terra revolta incrementa as banalidades, assim resolvo.
-*-
Confissões, relato, o que diz sucintamente os fatos
Não se sabe ainda, o que passa a história então real.
Os dois, o eu e ela, comunicação, forma leal.
Dista-se o que se expõe do acontecer e relatos.
*-*
Pede passagem, o verso o poema quer listar
Gente, o saber, dela, dele poema quer cantar.
Batucar, o som não importa é repercussão.
*-*-
Banais são as observações, a letra raciocinar.
Pois do amor, este não tem como planejar
É ponto, é pedir, é circunstanciar, a pura ação.
SURPRESA REAL.
Cala-se, distúrbio do pensar, a bravura
Há o momento, uma surpresa vem o pranto.
Tem a forma, tem o extrato de si ternura.
Esquina, ser, vem um facho de luz o espanto.
*-*
Faz-se de paixão, levando a extrema loucura
Ultimo olhar, desfaz e vem o lamento.
Caminhos que se segue, a louca procura
Um tanto espairecer, torna entretenimento.
*-*
Diz-se a pura prosa, uma dor constante,
Tristeza a surgir, olhos fixos no horizonte
Ver amigo e amiga tão contente.
-*--
São passos, deslize da pura mente.
Normalidade, que surge então de repente.
Silêncio que se faz, à estrela então cadente.
COMPREENSÃO.
*-*
Que não seja eu, mas o mais que não morre
História de você, um que não desaparece,
Da mente que se passa você, algo amada.
Como posso, sei, sem maneira para sofrer
*-*
Chorar é a compreensão qual se faz
Paixão de ausência que existência nos traz
Cada passo pode se enganar, trucidar
Alma daquele que se torna incapaz.
*-*
Tem que querer, a progressão, a instituir
Normas reais de regar o amor, e amar
Doação de corpos, sem se denegrir
Entregas, a forma universal se doar.
*-*
Por mais que seja universal.
Conforme-se com o que se oferece.
Crie espaço, torne abraços em forma leal
Agradeça-a paixão, feliz ofereça uma prece.
*-*
Pensar decidir, calma, a minha a sua frente
Permita acalme-se e se vá.
Diante da beleza do compreender.
Tudo é lugar, tudo é ação, compreensão.
PREOCUPO.
Élio candido de oliveira
O olho que não vê! A alma que enxerga.
Desespero por não ter consciência.
Amuleto já o vê sem ciência.
Olhar sorrateiro que não enxerga.
*-*
Poemeto que fiz de ira tudo contradiz.
O abandono é melhor que fiz.
Levanta-se tenho sono, o que faço.
Vida, contrapeso maior! Teu abraço.
-*-*
Eterno sonhar, retrovisor, da vida.
Finjo não estar bem, retaguarda.
Atrás de vida segura à carga.
Das costas não quer sair.
*-*
Estudo me preocupa me confundo.
Explico saber que se imagina
Forças são estigmas forasteiros
AMADA.
Amada, o ato não se pode instituir a pressa.
Olha quero ser namorado, um caminho a mais
Companheira vem para nós, isso nós dois.
Silêncio fala, tonifica como ultima sanção.
*-*
Braços teus é ninho de afagos.
Calafrio destes aos intensos aconchegos.
Que separa fundamental
Ato, do retrato, da foto e da poesia.
*-*-
Torne impunidade, faça um desastre.
Tédio da formalidade, o jornal sensacionalista
Oh! Minha amiga, minha amada, que consiste
Na violência das artes, que estampa.
Carinhos da amada.
*-*-
Cintila o esplendor.
Traz a palavra sintética amor.
Faz então alegria, porém nada mais
Simplesmente você AMADA.
A MULHER QUE PASSA
Élio cândido de Oliveira.
Só pode então a achar, perturbação, orientação.
Chame que uma luz aparecerá então olhos teus.
Vai de vez tudo então recriar, e divulgar.
Devastação, oh! Compreenda e espaireça
*-*
Tempo de esperar, de coroação, da alma
Sem lamúria, desenvolver, esclarecer.
Resisto o meu provocar, quero incendiar.
Encontro do desespero, com a consciência.
*-*
Bom! É desenvolver o ato de corromper
Mulher essa que passa desfile elegante
Dela não tirar os olhos, forma de prazer
Sei! Até mesmo inconsciente.
*-*
Nesse desfilar, como uma dor, passar.
Embriaga, informatiza os argumentos.
Canção se faz, fácil a palavra encorajar
Quebra-se a esquina, a visão então parar.
DÁDIVA PERMANENTE.
Existência é dádiva é perturbação.
Quem nos trouxe angustia e incerteza
Não coloca uma estrela, tem que se conquistar
Alcunha não se traz, a ela vamos denominar.
.
Faz-se um cadastro formado, estipula tempo
Residência real, ou a própria construção.
Tem da carne como evolução, instabilidade.
Vermes e parasitas, no corpo a destruição.
Sono é permanência morta da existência
Neutros da nossa residência.
Viagens transcendentais não conhecimento.
Fase de instabilidade corporal, inadimplemento.
Estado deplorável e vegetativo.
Nascer é compilação para o envelhecimento.
Estimulantes são com certeza presença.
Mulher amada, esta sempre deslumbrante.
CRIA SE VAGOS MOMENTOS.
Enuncio as criações, suplanto de vez
Lucidez, a calma a escura calma da luta
Rosa das trevas intrépidas irrelevantes.
Pedra bruta que entremeia, elucidaste.
Lavadura das chuvas, do jardim confluente
Arremessado pelo dom dos ventos.
Longe se fulgura a estrela aspirante.
Vagos complacentes são dominantes
Descreve se a crença, propulsão do amante
Grito inusitado do pássaro, excitante.
Desconfiado, levanta-se, um pio.
Ganha o alto, fugindo da arma o alcance
Num olhar sorrateiro, do breve se descortina
Presença simples e mortal da bela garotinha
Passos fácil, jeito de dançarina
Certos não vagos, seguindo como a linha.
Um sonho de sonhar, decifrando emoção.
Migra o ar, o vento, a complicação.
Daqui eu insistir em ficar.
Vagos, incertos quando vou encontrar.
tUDO CERTO.
Compreender, o inevitável, assim explicar.
Fulguras então, na historia universal,
Infunde na mente dos pobres imortais,
Falidos do sistema, até mesmo o carnal
Futilidades no que se acredita.
Mal, muito mal, vem logo, o seu final.
Espera do alto, milagres, oh! Imbecilidade.
Vê curas mirabolantes, debilidade.
Oh! Que crueldade, tudo certo.
Esporte como consagração.
Visto melhor! Chance para ladrão.
Tudo certo! Gosta de ser tapeado.
Correto é o imposto arrecadado.
Tem metas destinadas.
Mas o povão sempre ferrado.
SUS um que maravilha.
Cirurgias só mesmo marcadas!
Mas!
Tudo certo!
Pra quem?
Para governantes, senadores e deputados.
Quando.
Quando! É tudo se explicar, comovente ação.
Espeta a emoção, comove a simplicidade.
Sangue de algo que não se viu imaginação.
Seculares é quanta santa humildade.
Forças ocultas, que não se pode descrever
Ignorância que preceitua a palavra nua.
Bando que se ouve, sem nada entender.
Tamanha crueldade torna verdade crua.
Vi vendo em pesadelos falta do material.
Apega e desapega no inatingível.
Falsário a iludir na lábia faz se tão real.
Poderio já, isso infalível.
Para quê?
Quero amar, de tarde só, não!
Fartar-me do sustento.
Acerto de vez a conta, paixão.
Num sei, é de vez o lamento.
Faço então da paz a guerrilha.
Deus que faça boa partilha.
Da mulher quero o estremecer.
Num desmaio real, bel prazer.
Tem canção que quero cantar,
Desfile de poemetos, harmonia.
Festa da entidade, no aqui chegar
Para quê! Só para muito amar.
VIVER SIM! MORRER JAMAIS.
Plenitude são outras vidas sim, esperar.
Sempre dizer com certeza, se ir não.
Quero mundo em sorriso, bom é sonhar
Cada dia, cada hora viver uma paixão.
Aqueles que a eu buscar, ser solidário
Ser jovem de espírito isso sempre mostrar
Horizontes maiores é a luta a continuar.
Não julgar superior jamais, é tudo passageiro.
Tem sempre um espetáculo a se apresentar
Alguém vai num momento ser atenção.
Estrela, sim, o brilho sim, certo vai se turvar.
História é assim, por maior seja dele a ação.
Somos pedras, não brilhantes.
Lapidamos sim, porém logo e logo distantes.
Gostar não é puro a realidade até cruel.
Fica assim a memória, momentos doces como mel.
INSPIRAÇÃO
No céu e na terra, a estrela presente.
Um ato a mais assim se situar.
Em expressão assim te amar.
O ar que vem do norte ou do sul
Faz trançar reais os sons
Quando do silêncio da noite.
A poesia se escancarar
Destino é quase conspiração.
Leva sim, a quase perpetuar.
Na canção, um sonhar.
Futuro ou só no amanha.
É quase tudo que quis.
Vida é plenitude
Pensada com coração.
Uma janela para o céu.
Tonalidade real, e aguçada.
A inspiração assim reinada.
FORMA DE LIBERTAR.
Tem que livrar, da dor, da culpa de inventar
Uma fresta que aparece da porta ai entreaberta
E que há de lembranças, já consideradas mortas.
Liberte-se de vez, a eclosão do próprio pensar.
Tem vontades que se enuncia a voz que se cala
Notifica o pensamento, sem jeito de esperar.
Posso até mesmo ir a outro lugar.
O medo faz congelar, assim como se falar.
Versos é o fluxo do estar, explode a fantasia
Tudo aquilo que era sonhos, a vida deu.
Faz bem, porém não só escraviza também vicia
Pode então se reivindicar escrito e ai se leu.
SEM SURPRESA.
Olhar, sem surpresa, querendo então aprender.
Recolher do conforto do ser, e então divulgar.
Das mãos, do ar, da surpresa, então agradecer.
Espalhe gratidão, divulgue humildade.
Espaço que se abre a imagem que se prioriza
Esquece a forma, fazer da paz a liberdade.
Mãos, que se deixa em forma acariciar.
Natureza, expressão maior que veio nos criar
Longe vai longe a musica que exalta
Amor grita o que poeta compõe
Moldado vem à canção ao mundo se mostra
Nas vozes, nas noites quantos a sussurrar
Tudo mesmo se reinventa, mostra sabedoria.
Ditando verdades, à sua própria sinfonia.
Esqueçamos então da maldade
E, desta forma ir à eternidade.
BENS MATERIAIS!
élio candido de oliveira
Dos bens materiais ao acaso do poder.
Horror então de ver eles se esvair.
A busca do porque, a causa, tudo assim ser.
Uma face que volta a frente tudo cair.
--
Tem a depressão, tem a ânsia, tudo a revelia
Estes não se seguram por si, detona.
Posse é por direta aquisição sucessão assim cria
Formas cegas, sem pensar do dono ou da dona.
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O erro da espera, a luta de algo que desmorona
Pelo tempo ou por má gerencia então regida.
Verdade, não acredita dono ou dona na partida.
Angustiante caminhar, sim uma boa maratona.
--
Assim vai seguindo, inverte os caminhos.
Há braços, desavenças, a pedra que impede.
Há o choro pelo perdido, até um velho ninho.
Imposto por si, destruição que se conduz.
--
SEMPRE
É situação e criação.
Grito que se explode, e que se oculta
Propulsão da dor, até da harmonia
Vencidas análogas ao que se cria
Implanta se ai, a própria energia.
Sempre é mutação é instigação e formação
Da esperança, da voz e da imaginação
Que se pode filtrar pela inteligência
Por mais sucinta aval da própria ciência
Situa entre o escrito e o prescrito.
Amar compreender e fato se publicar
E no instante supremo a Deus solicitar
Entre o ser e não, simulação ao que foi feito.
Não obstante o horizonte a salientar
Luz que se propaga da pura visão.
Poder, expedir, no efeito então promulgar
A voz da saudade. Assim responderá.
Vamos ser a veracidade do acontecer
A vida que se vai, e a própria ação.
A arte se concretiza.
Na mesma velocidade.
A ela que assim analisa.
E SE EU AGORA PARTIR!
Élio candido de oliveira.
A verdade não, esta não iria eu descobrir.
Talvez fosse salvado de um desgosto profundo.
Há quantos males, teria se agora eu não partir.
Senhor com todo atrito, como é bom este mundo.
È de todos os caminhos sempre um que nos conduz
Guia, atravessa, e por vez o rastro nosso apaga
Numa escuridão relativa a media luz.
Assim mesmo, a fé que a vida nos propaga.
Às vezes se cala, vem a seguir esforço da caminhada
Tem pedras, tem espinhos, são empecilhos.
É ensinamento, é escola, isso não pode ser um nada
Realidade, força propulsora jamais da inatividade.
É tudo que se descobre, um fato maior.
Vencer é desejo, ou fator relevante
A luta nos predestina um passo adiante
E se agora eu me ir, partir.
REFLEXÃO...
Tem fundamento, tem amor, e algo que se faça
N mira, na integração, a imagem que passa, frisa e congela.
Corpo em exposição, mira beleza, qualquer pose se deslumbra
Se acreditar da forma mais ainda na existência superior.
Fluxo e verdades da exposição e do maior amor.
Achar e infringir, uma chave especial, a se abrir.
A labuta, o temor, uma taça de vinho, força para lutar
Donde deslumbra a cegueira conclusiva.
Real ordem cerebral de que podes então mover o mundo
Suspende então a lucidez imperando a estupidez
Reflexo que produz o espelho se vê neste dito momento
Realidade nua, forjando, exprimindo a vida como ela é.
Tiram então todos os fantasmas, alucinações.
Criatura real, sem vícios, e uma áurea invisível
Contornos com as devidas proteções.
Encontro real entre o possível com imaginável.
A verdade com o mito
O poder este que estipula dever.
Tudo está realmente escrito.
AQUI! SAUDADES.
Nascer é saudável, grito tanto esperado
Vim da colheita pura do amor e do prazer
Claro que não sei se um dia fui pesadelo
Meus dias, quantos deles vivi amargurado.
Por rebeldia, ou por puro êxtase pura rebeldia
Nos números pude me viciar, letras canção
Quantos abraços, aí em harmonia.
Como amante como companheiro e muita paixão.
O poema de a existência perdurar quer.
Daí trazer o fruto, a singeleza, a bravura da poesia.
Que nasce da noite, da ilusão, do pensar a fantasia.
Nesse instante o futuro é presença, que o que se quer ver.
A DERIVA!
Ter assim a sensação! Existência por um triz.
Momento único, tudo revirado, e você!
O meu lado, um presente, uma ternura.
Lençol a deriva, corpos colados.
E as manhãs, e as manhas, de ter.
Pensamento, por insistência, mais uma vez
Presença que se mostra que vai e vem.
Uma noite, mais uma, a nos encontrar.
Poesia que se rola, o campo assim marcado.
Confessar, no entanto, amostra correta.
Exala então nos poros a emoção.
Um sonoro silêncio! É paz à eternidade.
CHAMADO DA VIDA.
Coisas da vida é o chamado que se revela.
Os desejos que se aflora, a lagrima que rola
Dos toques aos beijos, a aventura cotidiana
Sutil momento a paz reina serena.
Atreve-se ao comando da pura poesia.
Adormece!Fluxo de sonhos a despertar.
Alma que referencia o amor aqui.
Porque se ama, e assim mais e mais.
É perca de quase o juízo. Tem que despertar.
Do enlace ao romance, que se precipita.
Mãos que se juntam, fala que se fala.
A nós como puro argumento.
O sonho este sim não pode findar.