PAGINAS.. CONTADAS.

PAGINAS

Na verdade somos frutos de possibilidades criadas, a desdita razão de sempre prosseguir, traçando e executando planos, assim que termine sim em só sonho, viáveis pela satisfação de sonhados.

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Ofuscamos nossos fracassos, iludimos com usos de argumentos, de vícios, que por era são por nós usados, em nome do amar, em nome de embebedar sentimentos, fermentar a esperança, e ausentar.

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ma pagina que abrimos, e nela caracteriza um sistema chamado vida, num sistema carnal, coberto pelo envoltório espiritual, que não se aprende com ele conviver, assim é fato, dele não fazemos o ato.

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Enxugando lagrimas alheia com frases forjadas, lidas, arquivadas a custo, sem um menor senso de criação, e sim de pura apresentação. A mão que se estende representa um gesto de caridade. Nem sabe.

SAUDADE

Escuro de pensamento, clareado pelo amanhecer como me fixar, induzir a momentos de amar, de amortecer. Relances de uma vida que desenfreada caminha, e assim, dela o reconhecimento. Viver.

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Fé, articulação que se manuseia, e se ordena, do dom da mensagem, que vem adocicada pelo fraquejar. Voltar do refugio, do martírio, dos dias do debilitar do envoltório carnal, à falta do amor.

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Entre o tempo e do espaço, cria a presença, a forma saudade, que não pede licença, simplesmente apodera, pior com a presença, do que chamamos de ausência, materializa na visão foge sem despedir.

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Na rua, na noite, dia ou qualquer dos momentos a estar, o sorriso farto do transeunte, da criança que empina uma pipa, da beija flor sugando o néctar, o olhar perdido, saudade a imagem a sempre se ver.

- INCOMPATIBILIZAR

Não saber onde se estar, fugir seja exilar

Incompatível a construção da idéia

Entre mente corpo e busca da ciência.

De vez, e para momento abdicar

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A dança do que é, a forma intransitiva

De olho no ponto, do caminho estreito

Bato o pé, lagrima, saudade dói no peito

Dialogo questão, ai qual alternativa.

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O trabalho, a abdicação da paixão.

Lamento tentar entender, sem nada obter

Encontro que se prevê se firmar, excitação.

Paro, espero, decido jamais esquecer.

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Uma parceria, entre o simples e o complexo

Guiando o prazer e amar, dois a desfilar

Açoita a idéia, a versão, porém sem nexo.

Persiste então a idéia de tudo delinear.

VIVER POR VIVER.

Um passo dado, uma surpresa, um ato

Rosto que vejo relance, no assim passar

Da rua da rua, que não sei, mas relato

Ela o rosto, assim sorri ao caminhar.

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Não ver mais, é probabilidade, é essência

O som dos passos, vagos vão tornando

Deslindar o futuro desconhece esta ciência

Dobra a esquina, é o tempo passando.

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Som musica uma canção, frase comprometida

Espero esperar, o palavrear, sem vestígio

Há semelhança, morte e vida em litígio.

Sim, certa é no comando a situação invertida

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Tem a espera, o inédito modo, de partir

No ato da união, da noite ao bel prazer

Som de cristais, multidão, daqui não se ir

O poder de governar tempo, maior desejo ter

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MULHER

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Não é curiosidade, nem versatilidade, é mistério.

Crer então, nas divindades, pois é o fizera.

Consciência de como tudo criou, e aqui ficou.

Têm muitas eras, mitos, mutações.

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Criadora que gera a cria, que protege que morre

Humanidade, que, não, superação, puro perdão.

Gerado, tem proteção eterna, sem importar.

Mal quaisquer crimes possíveis, nunca condenar.

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Filho é do momento, quase poesia, fecundação.

Inicio de vida, proteção, sorrisos, divulgação.

Corpo tão escultural, premonição, a perfeição.

Daí, se vê, sabe-se da desfiguração.

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Entrega, doação, amor, incondicional, paixão.

Minutos, alimentação alterada, intensificada

É gente que precisa onde há dois mais nutrição.

Tempo de amar, sem restringir, vai ao infinito.

Mãe! Mulher. Instrumento dignificado.

TRANSPARÊNCIAS.

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Admitir como certo, um todo que se vem manifestar,

Fantasia, e magia, como tudo que se percebe.

Media que se faz o gosto do pensar, e do que recebe,

Tem sobre medida, tem a verdade, tem o amar.

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Leitura real, normal, que se funde, em pensamentos.

Noites, agonias, perdidos muitos puros lamentos.

O gosto do pedir, a instrução de também admitir

Você mulher, tem tudo da sedução e do seduzir.

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Transparências que se vê nas vestes usadas.

Aquece, transforma,alimenta o ilusionismo.

Nos olhos fechados, imagem vestes extirpadas.

Transporta corpo e alma, a beira já do abismo.

VIVER SÓ MESMO ASSIM.

Segredos, a existência, não há como parar

Mitos, aplausos, tudo se cria, a fantasia.

Arte é a vida, e vida não se faz, é planejar.

Toda beleza, nos faz crer nem tudo é poesia.

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Regresso, no meu entretenimento, amanhecer

Com tudo sei aqui não sobre maneira estacionar

Bebendo, chorando, partida é mesmo de chorar.

Empecilhos travas são formas, lembrar do prazer.

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Criança é a madrugada, a canção o amamentar

Guerra persiste, a imagem mulher, continuada

Emoção o sentir, a força propulsora, amar.

Cansa se a mente, o físico, a alma desvirtuada.

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Braços que se prendem, abraços passeiam.

Carinhos, meninice, elementos cotidiano.

Formam valores, somente nos que se amam.

A TI ESPERAR.

Saudade, uma porta para pensar, deflagra,.

um ponto, determinante, vida e do passado.

É o querer deste, retorno, aqui se estacionar,

No cantinho da mente, assim determinado.

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Ponto que se entregar jogar nos teus braços a

percepção daquele aroma suave de teu perfume

Secam os olhos, para no silêncio, retorno teus abraços

a paixão incontida, grito e quase morte por ciúme.

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Que sem forma e sem explicação falando,

sabendo que isso iria se alterar..

Nem se fala em magoas, só pensando e assim

lhe conhecer, a sempre lhe esperar..

RESQUÍCIO.

Desperto do desejo, é acordar e não se ver é

contumaz, sou mais uma vez apaixonado.

Questão de se temer faz bem, assim ser e

pela vida,o espaço, assim dominado.

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Derrama porção do ultimato, beijo roubado, nos.

aconchegos que se pretende, no que se prevalece.

Irradiação num processo, o soneto editado

Sonhos, a espera, terminam de vez em prece.

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Tempo, faces que se assemelha simpatia.

Exporta sorrir, impõe presença forma original

doce semente, forma normal, expansão da alegria.

Vozes soam, em canções do tempo porém formal.

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Tempo apaga, sou sobrevivente da emoção.

Moderniza, mas completam, e de vez se norteiam nos

cálices das noites, a embebedar, síntese e ação

Madrugadas frias quando do resquício da lua cheia.

SONHANDO

De tudo tem um lado, complexo, ou desconexo.

Sempre desatento, o perigo, questão, a retirar.

Temporal, muitas coisas a se passar.

Paixão, versatilidade, a nossa estabilidade.

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Sei! É velocidade, amor, fluxograma desvairado.

Por tudo isso, regresso, aqui me recolho.

Falo de coisas, de mutações, incomodo.

Tem o desejo, e perco na tua indiferença.

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Marcas de vida, bobagens editadas, mesclas.

Preso, instituído na vontade de expandir.

Palavras choradas, algumas estatuadas.

Escuto, mas não defino tudo se apagar.

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Sei, quantas vezes fora, de casa, da visão.

Inspirada, construída, e a vida inteira

Lagrima insiste, cai, rola, machuca.

Sonhando, desse mal, droga de solidão.

REFERÊNCIAS

Conduz o mal, a parte do que se mostra para mim,

Só eu e o mundo, preciso ver deste universo, redenção.

Do médico, pai de santo se faz curador, a doença se mostra

Você que não vê, que não se polícia vem se construir.

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Jardim se flor, sem dialogo, circulação de memória.

Lembrança, ultimato do contraditório, é renascer

Despedido, no lusco-fusca, noite que começa aqui.

Sem revelar, é coisa de outro mundo, penalização.

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Descalço o pé, folhas secas, murchas, orvalhadas.

Num aceno, mãos que se falam habitante solidão.

Distante, pereço, busco o preço, a caminhada.

Tempo, confesso, não tenho, porém aqui fico.

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De verso e do reverso, encanta o pensamento,

Imagens, frutos de horas, fruto do observar.

Castigo, pelo segundo, minuto, a estrada perdida.

Desmancho minha alma, sufoco desta referência.

O GRANDE UNIVERSO.

Se ganha o universo, controvérsia do nada a perder

Amar, se fundir, ir à busca do impossível.

Respaldo da consciência que lutamos em ter.

Pois, vida é inconstância, o fim é certo e infalível.

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Jogamos com ela, sobre o azar ou até a pura sorte.

Vivemos das possibilidades, por vezes até real.

Tempo não nos conduz, nos ensina, e faz alguns cortes

Traça se algumas metas, às vezes formam não sustentáveis.

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Situa-se num mundo convertido para o mal.

O irmão ao lado tão consciente, se faz, orienta

Verdades que desnorteia, porém ditas em tom formal.

Ao ego, estas se prendem, e assim torna se atenta.

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Duvidamos, porém, não se pode transparecer.

Razão dita, compreender é tempo de se estudar.

Uma procura normal, até mesmo de instruir, entender.

A intenção real, e aspira-se aqui muito ficar.

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Consorcia se mente alma e coração, a palavra fácil.

A ação que corrige o mal que precede, a luta determina.

Furtar se de locomover, a divulgar trabalho, como uma sina