Prosa com um andarilho
Por Luiz A G Rodas
Foi alma perdida, por décadas, no deserto.
Sobrevivendo, em devaneios e sonhos,
Graças ao sol!
Poente cobrante, levou seu alento;
Manhã devolvendo a esperança perdida.
Por noites sem vida... sua claridade vencida.
Segurou uma barra em banquetes imaginários
Bem temperados com a incômoda saudade.
Voltaste! Sobreviveste?!
Mataste ou adotaste... a amargura?
Destino, a ti clamo! Por quem és?
Toma partido, sai de cima do muro!
Te apresento:
Minha inseparável dor!
E o seu antídoto, o amor!