Quando há sequidão

De repente e propositalmente a corpulência esmaga o organismo!

O barulho era como o crepitar do fogo.

Sensação de regozijo.

A compleição física sentia prazer no que agora estava sob ela.

O que era inteiro tornou-se em pedaços...

Vários, desiguais, golpeados irremediavelmente.

O organismo nunca mais seria inteiro, nunca mais teria a mesma forma,

Não mais existiria assim que o vento soprasse.

Tudo porque, após o tombo natural do ciclo,

A seiva que abastecia a vida não chegava mais...

Pisei numa folha seca!

Marô da Matta Machado
Enviado por Marô da Matta Machado em 04/10/2017
Código do texto: T6132871
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