Divagações
As vezes cansa.
O que?
Tudo.
Um tudo que não
é nada.
Como não?
Ou muita exigência,
solidão, cavada
com as próprias mãos?
Leio e não entendo
o que busco?
Como vou saber
para mim, não
não é.
Gostaria que fosse?
Acho que sim.
Mas também tudo
não passa, dessa
folha de papel
e desse P.C.
Hoje começa uma
nova fase, sim
entrar em outro mundo
Passar de um livro
para outro, talvez
Jorge Amado, gosto.
Meu filho que me visita
fico alegre, ainda
busco palavras
caminho com cuidado.
Falei, não deveria?
Mas vou ficar nessa?
Minha filha que sobe
a serra e vai á festa.
Me liga, não saiu
á noite.
Sentiu frio na barraca?
Não.
Assim é o cotidiano
Sem graça?
Nem tanto
Gosto disso.
E é assim mesmo...
***************
A morte é um
desfecho ruim para
a vida.
Certamente muito
mais belo seria.
Morrer primeiro, para
não pensar mais
nisso.
E depois viver...
(Otto Rutter, 1870-1931)
As vezes cansa.
O que?
Tudo.
Um tudo que não
é nada.
Como não?
Ou muita exigência,
solidão, cavada
com as próprias mãos?
Leio e não entendo
o que busco?
Como vou saber
para mim, não
não é.
Gostaria que fosse?
Acho que sim.
Mas também tudo
não passa, dessa
folha de papel
e desse P.C.
Hoje começa uma
nova fase, sim
entrar em outro mundo
Passar de um livro
para outro, talvez
Jorge Amado, gosto.
Meu filho que me visita
fico alegre, ainda
busco palavras
caminho com cuidado.
Falei, não deveria?
Mas vou ficar nessa?
Minha filha que sobe
a serra e vai á festa.
Me liga, não saiu
á noite.
Sentiu frio na barraca?
Não.
Assim é o cotidiano
Sem graça?
Nem tanto
Gosto disso.
E é assim mesmo...
***************
A morte é um
desfecho ruim para
a vida.
Certamente muito
mais belo seria.
Morrer primeiro, para
não pensar mais
nisso.
E depois viver...
(Otto Rutter, 1870-1931)