A PRECIOSA E BEM VINDA CHUVA
Chove chuva, chove sem parar… Música de Jorge Ben Jor (samba).
Neste início de primavera a chuva ainda não chegou a Limeira. Estamos esperando com ansiedade a deliciosa, preciosa e necessária chuva que cai nos telhados, produzindo um som ameno de um tilintar que nos apraz e faz bem aos nossos e ouvidos, semelhante uma corredeira sobre pedras de um riacho, e à noite induz a um profundo sono e lindos sonhos.
Uma bela chuva que molhe a terra, que refresque, que limpe e purifique o ar; que encha os rios, as represas e o lagos, que nos abasteça e que mate a nossa sede; que revigore as lavouras, aumentem a produção de grãos e outros vegetais, que nos sustentem e produzam mais riquezas. Que a chuva enverdeça os campos, que desabroche as flores dos jardins e dos bosques, com mais beleza, perfumes e vigor.
Que essa preciosa chuva, além de purificar o ar, que purifique nossas mentes, nossas ações, e nossos corações empedernidos pela busca desenfreada do ganho fácil, pela burla, pelo engodo, pela corrupção sistemática que vem assolando o país.
A felicidade não está na riqueza, e sim nas simples e pequenas coisas, do dia- a-dia, dentro de nossa mente e de um coração puro, sem vaidades e sem rancor.
Um coração de bondade e de amor para consigo mesmo e para com o próximo: aí está e reside a felicidade.
A felicidade está ao alcance de todos nós...
Limeira, capital das bijuterias e semi-jóias.
Miguel Toledo
Republicação.