De repente o espelho feria...

Rapidamente o amigo sumia...

A verdade surgia...o égo quebrava.

De repente o espelho feria...a imagem que eu via...já não era mais eu.

A dor mais amarga amargou na garganta...

A traição mais feroz do amor que mentiu.

De repente a vergonha instalou...a desordem... e o

Medo do fracasso... habitou o meu eu.

Onde enterrar a cabeça...antes que o mal cresça...

O meu peito menino.

A ousadia me levou a chorar...de tanto gostar...quem

Nunca valeu.

O olhar foi certa cobiça...mais essa conquista..

O diabo me deu.

Qualquer um era seu parceiro...mulher de terreiro..

Como aqueles que foram os primeiros...queriam teus seios...o muito deitar.

Prostituta vulgar...

Qualquer um era igual seu marido..era jovem querido...mais a você não valeu.

Minha tenra idade..minha plástica infantil...

Mais a puta matreira...ela é má...ela é vil.

Hoje os laços de dor...só me leva afastar...

Mesmo hoje um velho...tenho medo de amar.

A mulher de valor...deve ser percebida...não se deite em vida...avalia o que é teu.

Porque o pacote...de ódio e traição...te entrega

Satã...veja antes se é bom.

Onofrio
Enviado por Onofrio em 21/09/2017
Reeditado em 24/09/2017
Código do texto: T6120484
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