O que tiver que ser, será
Domingo, a vida sorri nostálgica e prega peças na gente.
Saudades se debruçam nos quintais e nas janelas.
Avistam-se horizontes que se mostram sem pudores.
Há sol escorrendo pelos cabelos loiros e há estrelas pingando nas gotículas de suor na pele alva.
Vontades que se prendem em prazeres sozinhos,
sonhando verdades mútuas e sexo intenso.
Toques e retoques, sintonia e enfoque mágico,
no céu achamalotado de distância.
Miram olhares na esperança.
O tempo corre suave e incessante e sugere que descanse os sonhos, porque na vida há tempo para tudo.
Mesmo correndo ele é destinado a realizações.
Domingo e as horas vagueiam pesadas e calmas e a gente se entende em pensamentos que esvoaçam. Não precisa coerência, nem mesmo tanta ordem. Basta ver por sobre o tempo, que o futuro é mesmo assim: sem ordem para se pensar, mas ordenado quando chegar