FALTOU LUZ
Ontem faltou luz. Fiz o sinal da cruz, orei e fui dormir.
Fazer o que no escuro? Sou um ser racional, não sou burro.
Mas logo a luz voltou. Acordei e não dormi mais.
A insônia de mim abusa. Qualquer pretexto ela usa,
pra se apossar do meu sono. E levá-lo não sei pra onde.
E depois, pra eu achá-lo, meu amigo! Tenho que me virar nos trinta. Trinta, sessenta, noventa carneirinhos.
E às vezes de nada adianta. Aí então eu me levanto.
Tento manter a calma. Dou uma olhadinha no Face. Não aparece viva alma. Não sei como não fico louco. Às vezes aparece alguma. Então conversamos um pouco. A pessoa encontra o seu sono. E eu nada. Parece até piada. Mas não é.
E agora José? Fazer o que? Começo então a ler. Leio, releio, às vezes me enleio.
Assim vou contornando a insônia. Até que por fim ela resolve, devolver o meu querido sono. E a ele então me abandono, com uma certa alegria. Finalmente digo "Boa noite". Apesar de já ser dia.
Ontem faltou luz. Fiz o sinal da cruz, orei e fui dormir.
Fazer o que no escuro? Sou um ser racional, não sou burro.
Mas logo a luz voltou. Acordei e não dormi mais.
A insônia de mim abusa. Qualquer pretexto ela usa,
pra se apossar do meu sono. E levá-lo não sei pra onde.
E depois, pra eu achá-lo, meu amigo! Tenho que me virar nos trinta. Trinta, sessenta, noventa carneirinhos.
E às vezes de nada adianta. Aí então eu me levanto.
Tento manter a calma. Dou uma olhadinha no Face. Não aparece viva alma. Não sei como não fico louco. Às vezes aparece alguma. Então conversamos um pouco. A pessoa encontra o seu sono. E eu nada. Parece até piada. Mas não é.
E agora José? Fazer o que? Começo então a ler. Leio, releio, às vezes me enleio.
Assim vou contornando a insônia. Até que por fim ela resolve, devolver o meu querido sono. E a ele então me abandono, com uma certa alegria. Finalmente digo "Boa noite". Apesar de já ser dia.