PRIMEIRO AMOR
PRIMEIRO AMOR
O primeiro amor vem sorrateiro
E furtivamente se instala
Tal qual uma virose
Rapidamente se espalha
Atrapalhando o raciocínio
Turvando sempre a visão
Coitado do coração
Descontrolado acelera
Em qualquer ocasião
Aguçando todos os sentidos
Enfraquecendo as pernas
Baixando sempre a pressão
Todas as defesas caem
Tremem a voz e as mãos
O sangue parece fugir
A memória enfraquece
A vida tem novo colorido
Qualquer um sonha acordado
Ao lado do ser amado
Qualquer som vira sinfonia
O céu inteiro se abre
A terra vira um paraíso
Todo ser se transforma
Quando o amor bate à porta
Mira Maia
01/09/2017