Imaginação
Em dias cinzentos sinto nostalgia,
Gosto de sentir o ar fresco da manhã
Olhar as nuvens carregadas e “aborrecidas”
Imaginar o vento a levar-me com ele
aninhada nas folhas das árvores caídas
agora despidas pela sua força motriz
o cheiro da chuva a invadir-me o nariz…
E nessa observação e meditação
distraio-me com meus pensamentos
de imaginação fértil , como se fosse criança,
esqueço-me que a vida real chama
onde tudo é palpável, tudo é galopante…
Saudades desses momentos irreais
Dos mistérios e da magia excitante
Que agora são memorias distantes,
Finitas no meu tempo de meninice
Onde abundavam a alegria e a parvoíce
Que não voltarão nunca mais
Mas guardadas estão no meu coração,
Libertando-as de vez em quando
Na minha infinita imaginação…