DOCE IRLANDA
Pisando na relva amarela,
Outono de minha vida,
Quando teus olhos me encontraram,
Na tarde florida.
Será eu,
Será você,
Em um espaço atemporal,
Tudo parece tão normal.
O sol nasce nos verdes campos da Irlanda,
Flores amarelas balançam ao vento,
Teu barco não chega,
Ouço um lamento.
Lenço branco da partida,
Seca lágrimas na despedida,
Em meu peito faz morada,
A cada beijo idolatrada.
Doce Irlanda de minhas lembranças ,
De um amor além do tempo,
De um herói napoleônico,
De uma donzela e um convento.
Vejo teu barco se afastar,
Nas águas do mar mediterrâneo,
cala em mim a voz,
Para sempre irei te amar...
Tudo o mais é momentâneo.