ANDANÇAS
Hoje saí cedo, para caminhar.
Estradinha de chão, nem sei onde dará...
Mas vou seguindo, na solidão da manhã,
sol apenas começando a jogar seus raios
para aquecer mais um dia do universo!
Nas laterais, cercas, grama miúda
e aqui e acolá, flores silvestres,
aquelas que amo, pela sua simplicidade.
O cheiro característico
do capim molhado, e, de café recém passado,
saído pelas frestas de janelas
das esparsas casinhas...
Cheiro bom, alegra a vida!
Pássaros em revoada, fazendo algazarra,
quebrando o silêncio do lugar,
num conversar só deles, jamais saberei traduzir!
Algum gado nas imediações
pastando e subindo a morraria ao redor.
Mais à frente, uma goiabeira carregadinha...
que pena frutos ainda verdes!
Caminhava bem devagar.
Queria respirar o ar puro e sorver a beleza
bucólica e singela
de cada pedacinho de chão,
poeirento, pedregoso, mas magnífico,
bem diferente do asfalto sério e frio!
Tantas florinhas silvestres, matinhos apenas,
mas de uma beleza infinda.
Tanto tempo fazia, não via esse cenário,
acostumados que somos na cidade,
onde o concreto em espigões impera,
árvores escassas, barulho de carros, só poluição.
Agora, estou aqui, usufruindo
do cantar dos pássaros e ouço um sabiá
no seu lindo gorjeio, em dupla mais ao longe
com um atrevido bem-te-vi! Uma verdadeira ópera!
Estou indo... indo... indo..., até onde a força física der.
Aí voltarei! Não sem antes fotografar
o lindo girassol, no quintal de uma casa,
perdida no universo do silêncio.
Nenhum cão vi, nem criações domésticas,
mas senti no ar o cheiro do gado à distância
e isso me fez voltar à infância,
e meus passeios de férias em casa de tios
que sem dúvida foram
as melhores férias da minha vida!
...Hora de voltar! O sol já mais alto,
começou castigar.
Mas andei bem uns 40 minutos...
agora lá vou eu de volta,
para a rotina, o trabalho,
esperando a próxima vez
de repetir a façanha!
Hoje saí cedo, para caminhar.
Estradinha de chão, nem sei onde dará...
Mas vou seguindo, na solidão da manhã,
sol apenas começando a jogar seus raios
para aquecer mais um dia do universo!
Nas laterais, cercas, grama miúda
e aqui e acolá, flores silvestres,
aquelas que amo, pela sua simplicidade.
O cheiro característico
do capim molhado, e, de café recém passado,
saído pelas frestas de janelas
das esparsas casinhas...
Cheiro bom, alegra a vida!
Pássaros em revoada, fazendo algazarra,
quebrando o silêncio do lugar,
num conversar só deles, jamais saberei traduzir!
Algum gado nas imediações
pastando e subindo a morraria ao redor.
Mais à frente, uma goiabeira carregadinha...
que pena frutos ainda verdes!
Caminhava bem devagar.
Queria respirar o ar puro e sorver a beleza
bucólica e singela
de cada pedacinho de chão,
poeirento, pedregoso, mas magnífico,
bem diferente do asfalto sério e frio!
Tantas florinhas silvestres, matinhos apenas,
mas de uma beleza infinda.
Tanto tempo fazia, não via esse cenário,
acostumados que somos na cidade,
onde o concreto em espigões impera,
árvores escassas, barulho de carros, só poluição.
Agora, estou aqui, usufruindo
do cantar dos pássaros e ouço um sabiá
no seu lindo gorjeio, em dupla mais ao longe
com um atrevido bem-te-vi! Uma verdadeira ópera!
Estou indo... indo... indo..., até onde a força física der.
Aí voltarei! Não sem antes fotografar
o lindo girassol, no quintal de uma casa,
perdida no universo do silêncio.
Nenhum cão vi, nem criações domésticas,
mas senti no ar o cheiro do gado à distância
e isso me fez voltar à infância,
e meus passeios de férias em casa de tios
que sem dúvida foram
as melhores férias da minha vida!
...Hora de voltar! O sol já mais alto,
começou castigar.
Mas andei bem uns 40 minutos...
agora lá vou eu de volta,
para a rotina, o trabalho,
esperando a próxima vez
de repetir a façanha!