Sede d´agua
Essa sede me corrói e me destorce límpido.
Como a ti,
De certo me saciaria.
Num dito toque,
– Decente!
Envolvido...
Seduzido.
Nos arbítrios livres de intensa e fresca emoção.
Como tal parecido,
“Copo d´agua”...
Ei! Não diga nada.
Não diga alvoroço sobre tão estimado assim.
Sim,
Pondera,
Em todo caso verdades disseram a mim...
Mesmo assim não taparia,
Com milhões de dedos alheios...
Meu ouvido jeans.
Surrado e de precioso tempo cheio.
Ao menos...
Ao menos se recolhêssemos,
Todos estes tardios choros...
Caídos em noites claras e vazias.
Atormentados por vários pensares,
Vários estorvos.
Tentando esconderia,
A seriedade de minha apatia.
Quem sabe se deixar,
Por um instante brotar...
Não seria como agora;
Moribundo,
Frio.
Incapaz como semente de chegar a algum lugar.
Meu desejo repentino,
Saudoso...
Silencio...