Rotina
Voltando pra casa
O corpo cansado,
O trem ta lotado
Quero logo chegar.
Sigo pendurado
Todo mundo suado,
É a vida do pobre
Se quer trabalhar.
Meu ponto chegou
O sufoco acabou,
Eu desço depressa
Sigo a caminhar.
Chego do batente
As paredes ainda quente,
É o calor que ficou
Do sol que brilhou.
Um banho gelado
Um prato de sopa,
Olho pro relógio
Meu Deus que sufoco,
Preciso deitar .
O sono é pesado
Eu viro pro lado,
Faço uma prece
Já estou apagado.
O relógio tocou
A noite passou,
Acordei assustado
Com o rosto colado
De tanto suor.
Eu pulo da cama
A rotina começa,
É a vida do pobre
Está sempre com pressa.
Ainda ta escuro
Eu saio pra rua,
Ouço gato miando
Cachorro latindo,
Apresso meus passos
O buzão já vem vindo.
É a rotina do pobre
Pro seu ganha pão,
Pra espôsa e filhos
Eu peço perdão.
Estou fora de casa,
Mas meu pensamento
É voltado pra eles
A todo momento.
Que Deus me proteja
Nesta vida agitada,
Iluminando os caminhos
E meus passos na estrada...
Voltando pra casa
O corpo cansado,
O trem ta lotado
Quero logo chegar.
Sigo pendurado
Todo mundo suado,
É a vida do pobre
Se quer trabalhar.
Meu ponto chegou
O sufoco acabou,
Eu desço depressa
Sigo a caminhar.
Chego do batente
As paredes ainda quente,
É o calor que ficou
Do sol que brilhou.
Um banho gelado
Um prato de sopa,
Olho pro relógio
Meu Deus que sufoco,
Preciso deitar .
O sono é pesado
Eu viro pro lado,
Faço uma prece
Já estou apagado.
O relógio tocou
A noite passou,
Acordei assustado
Com o rosto colado
De tanto suor.
Eu pulo da cama
A rotina começa,
É a vida do pobre
Está sempre com pressa.
Ainda ta escuro
Eu saio pra rua,
Ouço gato miando
Cachorro latindo,
Apresso meus passos
O buzão já vem vindo.
É a rotina do pobre
Pro seu ganha pão,
Pra espôsa e filhos
Eu peço perdão.
Estou fora de casa,
Mas meu pensamento
É voltado pra eles
A todo momento.
Que Deus me proteja
Nesta vida agitada,
Iluminando os caminhos
E meus passos na estrada...