O CANTO DO MEU SABIÁ
O CANTO DO MEU SABIÁ
Onde deixei meu passarinho, onde deixei meu sabiá que com medo de deixá-lo sozinho liguei pra você buscar.
Cada dia que passava minha preocupação aumentava, e eu começava a lamentar, o canto dele é tão bonito que dá vontade de chorar.
Onde deixei meu passarinho, onde deixei meu sabiá o canto dele é tão bonito dá vontade de chorar.
Ave de canto elegante que embeleza as matas do meu sertão.
Soberana de canto doce enaltece a vida dos sertanejos aguerridos catadores de algodão.
Cantos quase líricos que espantam do corpo a tristeza, o sofrimento e a compaixão.
Sabiá que na gaiola fez um buraquinho, voou, voou, vou e deu adeus, ficou com ciúme do grande amor que nunca mais me dará adeus, talvez com ciúme ou ingratidão.
No embalo dessa bela sinfonia vem à alegria com a chuva abençoada que alegra galos de campina, asa branca e gavião.
Não é borboleta, mas adora flores que tem um sentido para quem ama, o seu canto é de um pássaro de estimação.
Quando retorno a alegria é um porvir gentil que minha alma sente a diferença no rol do sertão.
Uma charrete parou e alguém chamou, meu coração palpitou e o sabiá cantou bem alto é a pessoa certa que veio acabar com a minha solidão.
Sabiá que na gaiola fez um buraquinho, voou, voou, vou e deu adeus, ficou com ciúme do grande amor que nunca mais me dará adeus, talvez com ciúme ou ingratidão.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES -REGISTRADA