QUANDO OS IPÊS FLORIREM...
Eu os olhava sempre ao passar.
Um olhar apressado, ao volante,
mas podia observar que eles
simplesmente eram árvores desnudas,
ou, árvores sem qualquer atrativo maior.
Mas estavam ali, à beira do asfalto.
Assim ficavam, no verão,
na primavera, no outono...
E agora, no triste inverno, ei-los
carregadinhos de flor!
Se sobressaíram: totalmente rosa!
Uma beleza sem par, de se olhar.
Não resisti, estacionei no acostamento
e vapt! Mesmo com celular
o fotografei!
Como a natureza é bela!
Fico a imaginar quantos a destroem
e são capazes de cortar troncos,
de árvores centenárias, pelo vil metal!
Se se andar por aí, os ipês,
roxos, brancos, amarelos e rosa
estarão por toda a parte a embelezar
esse mundo que de tantas anomalias
se torna feio.
Culpa do homem que desvaloriza,
o que tem valor;
que cultua o supérfluo;
que jamais entenderá
que a vida pode ser tão bela,
quando olhada pelos olhos
de só o belo enxergar.
Viva os ipês rosa!
Eu os olhava sempre ao passar.
Um olhar apressado, ao volante,
mas podia observar que eles
simplesmente eram árvores desnudas,
ou, árvores sem qualquer atrativo maior.
Mas estavam ali, à beira do asfalto.
Assim ficavam, no verão,
na primavera, no outono...
E agora, no triste inverno, ei-los
carregadinhos de flor!
Se sobressaíram: totalmente rosa!
Uma beleza sem par, de se olhar.
Não resisti, estacionei no acostamento
e vapt! Mesmo com celular
o fotografei!
Como a natureza é bela!
Fico a imaginar quantos a destroem
e são capazes de cortar troncos,
de árvores centenárias, pelo vil metal!
Se se andar por aí, os ipês,
roxos, brancos, amarelos e rosa
estarão por toda a parte a embelezar
esse mundo que de tantas anomalias
se torna feio.
Culpa do homem que desvaloriza,
o que tem valor;
que cultua o supérfluo;
que jamais entenderá
que a vida pode ser tão bela,
quando olhada pelos olhos
de só o belo enxergar.
Viva os ipês rosa!